energia elétrica

Conta de luz fica mais cara a partir desta quarta-feira

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Germano Rorato (BD, 13/06/2016)
Aquecedores e chuveiros elétricos, que consomem muita energia, são os principais vilões da conta de energia nesta época do ano

Em plena pandemia e no auge do frio, os consumidores da região não ficarão livres de pagar mais caro pela energia elétrica. A partir desta quarta-feira, a eletricidade consumida em casa ou em empresas já custa mais.

O aumento para clientes residenciais é de 5,22%. Para grandes consumidores (indústrias), o índice é de 6,24%. Os novos valores atingem 2,9 milhões de unidades consumidoras no Rio Grande do Sul, incluindo Santa Maria e demais municípios da Região Central.

A data de aniversário do reajuste da RGE é 19 de junho, mas as novas tarifas só começam a valer nesta quarta. Os índices foram aprovados em junho pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula o setor. O órgão justifica que o reajuste foi impactado pelos "custos de aquisição de energia e componentes financeiros".

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O aumento na conta de luz supera, em muito, a inflação oficial do país dos últimos 12 meses, que é de 1,88%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em junho, a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa chegou a pedir a suspensão do reajuste. A presidente da Associação Gaúcha de Procons Municipais (AGPM), Marcia Moro da Rocha, que é coordenadora do Procon de Santa Maria, reconhece que houve aumento dos custos da energia adquirida pela concessionária, mas considera que elevar a conta dos consumidores neste momento de pandemia não se justifica.

- Para o fornecedor não pode haver perda, só para o consumidor. Falta bom senso - afirma.

Segundo Marcia, apenas a partir de uma ação civil pública será possível pedir a suspensão do reajuste neste momento.

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CUSTOS 
Em nota divulgada em junho, a RGE informou que, para o cálculo das tarifas, a Aneel considera a atualização de custos com a compra de energia (geração), com sistema de transmissão e com a distribuição da energia elétrica (única parte gerenciável pela RGE), assim como com os encargos setoriais, conforme regras estabelecidas para o setor.  

"Este ano, os principais fatores que levaram a esse resultado foram o aumento dos custos não gerenciáveis pela distribuidora, tais como aumento do custo de geração de energia por conta da expressiva alta do dólar e dos custos de transmissão por conta da incorporação de novas instalações a serviço dos consumidores", diz a empresa.

Ainda conforme a concessionária, de uma conta de R$ 100, apenas R$ 19,40 se referem aos custos que a RGE gerencia, como custeio da operação, investimentos e remuneração do capital. "Os outros R$ 80,60 se referem às despesas com a compra de energia, com o sistema de transmissão, com os encargos setoriais e com os tributos estaduais e federais".

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